Racionalista é alguém que acredita na importância da razão. Na Idade Média o pensamento racionalista esteve bem representado por Platão e Sócrates.
Os líderes entre os racionalistas do século XVII foram o francês Descartes, o holandês Spinoza e o alemão Leibniz. No século VXIII, porém, o racionalismo passou a ser exposto a uma crítica cada vez mais severa e profunda. Muitos filósofos passaram a defender a opinião de que nossa mente é totalmente vazia de conteúdo, enquanto não vivemos uma experiência sensorial. Esta visão é chamada de empirismo. Locke, Berkeley e Hume foram os empíricos, ou filósofos da experiência, mais importantes (todos ingleses).
Um empírico deriva todo seu conhecimento do mundo daquilo que lhe dizem os seus sentidos. A formulação clássica de uma postura empírica vem de Aristóteles, para quem nada há na mente que já não tenha passado pelos sentidos. Esta idéia contém uma severa crítica a Platão, para quem o homem, ao vir ao mundo, trazia consigo idéias inatas do mundo das idéias. Locke repetiu as palavras de Aristóteles, mas o destinatário de sua crítica era Descartes.