sábado, 16 de janeiro de 2010

David Hume 1711-1776

Como os grandes pensadores franceses Voltaire e Rousseau, Hume viveu em pleno Iluminismo e viajou  muito pela Europa, antes de voltar a se estabelecer em Edimburgo. Sua obra mais importante, Tratado sobre a natureza humana, foi publicada quando Humes tinha vinte e oito anos. Ele mesmo dizia, porém, que desde os quinze anos já tinha as idéias para este livro.
Também no âmbito da ética e da moral Hume se opôs ao pensamento racionalista. Os racionalistas consideravam uma qualidade inata da razão humana o fato de ela poder distinguir entre certo e errado. Esta idéia do chamado direito natural nós já a encontramos em muitos filósofos, de Sócrates a Locke. Mas Hume não acredita que a razão determina o que dizemos e fazemos e sim o que sentimos,é o que determina.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Baruch Spinoza (1632-1677)

Poucos filósofos dos tempos modernos foram tão humilhados e perseguidos por suas idéias como este homem. Spinoza foi o primeiro a aplicar o que chamamos de interpretação "histórico-crítica" da Bíblia. Spinoza contestava o fato de que cada palavra da bíblia fosse escrita por Deus. Ele dizia que quando lemos a Bíblia temos de ter em mente a época em que ela foi escrita. Esta leitura "crítica" nos permite reconhecer uma série de contradições entre os diferentes livros e evangelhos.

Para Spinoza, as doenças humanistas eram causadas pela tristeza, em uma diminuição da capacidade de agir, liberdade, de que deprivaria o corpo maior, de Deus, sendo furtado de alegria.

sábado, 2 de janeiro de 2010

Os empíricos



Racionalista é alguém que acredita na importância da razão. Na Idade Média o pensamento racionalista esteve bem representado por Platão e Sócrates.
Os líderes entre os racionalistas do século XVII foram o francês Descartes, o holandês Spinoza e o alemão Leibniz. No século VXIII, porém, o racionalismo passou a ser exposto a uma crítica cada vez mais severa e profunda. Muitos filósofos passaram a defender a opinião de que nossa mente é totalmente vazia de conteúdo, enquanto não vivemos uma experiência sensorial. Esta visão é chamada de empirismo. Locke, Berkeley e Hume foram os empíricos, ou filósofos da experiência, mais importantes (todos ingleses).
Um empírico deriva todo seu conhecimento do mundo daquilo que lhe dizem os seus sentidos. A formulação clássica de uma postura empírica vem de Aristóteles, para quem nada há na mente que já não tenha passado pelos sentidos. Esta idéia contém uma severa crítica a Platão, para quem o homem, ao vir ao mundo, trazia consigo idéias inatas do mundo das idéias. Locke repetiu as palavras de Aristóteles, mas o destinatário de sua crítica era Descartes.