quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Santo Agostinho


340 à 430. Não foi cristão durante toda sua vida. Antes de se converter, pesquisou várias tendências filosóficas e religiosas.
Como Plotino, Santo Agostinho também achava que o "mal" era a "ausência" de Deus.
Einstein também repetiria essa frase muitos anos depois...

Santo Agostinho não via muitas contradições entre o Cristianismo e a filosofia de Platão. Para ele, os paralelos entre a filosofia de Platão e a doutrina cristã eram tão evidentes que ele se perguntava se Platão não teria conhecido parte do Antigo Testamento. Ele não desprezou tudo o que tinha a ver com filosofia, embora acreditasse no Cristianismo.

Um comentário:

Marcelo Novaes disse...

Karllinha,



Nesse aspecto fez ele muito bem. Platão e Sócrates eram sábios e éticos. Nos primórdios do Cristianismo, toda a Escola de Alexandria (Clemente e Orígenes, sendo seus representantes mais conhecidos) também valorizavam o Platonismo. E boa parte de boa teologia cristã é neoplatônica: Scoto Erígena, Duns Scotus, Gregório de Nissa. E para falarmos de um autor moderno, o jesuíta Pierre Teilhard de Chardin. Platão, Sócrates e os neoplatônicos (Plotino, Porfírio, Jâmblico, Amonio Saccas) eram pensadores de grande ética e profundidade. Se alguém quiser "demonizá-los", incorrerá em grave erro (como os Fundamentalistas que pooderiam dizer que "todos os filósofos são enviados do Inimigo", como se só o Inimigo tivesse adeptos pensantes...).










Beijos, e grato por estar acompanhando um de meus blogs.







Marcelo.